A água é insondável
quando a dureza do
céu abraça todo
o astro;
a terra procura
repouso,
na mais alta das
montanhas;
energia que se
sobrepõe `doçura
dos lagos e dos rios.
Pensamos a serenidade
assim
aquosa e feminina;
e a tempestade, que
desperta,
cobre-se de vento e
de um ardor que penetra
a fundura antiga dos
vulcões.
Nada parece
inacessível ao homem sem fadiga:
o céu, a terra, a
criação e os modos de tudo isto ser:
jogo, cálculo ou
destino.
MANUEL AFONSO
COSTA (1949) – Caligrafia Imperial e Dias Duvidosos
Sem comentários:
Enviar um comentário