Tímido soar, quasi
tinnula,
Ligur’aoide: <<Si
no’us vei, Domna don plus mi cal,
Negus vezer mon bel
pensar no val.>>
No
meio do florir
de duas amendoeiras,
A viola ligada num
ilharga;
E outro:
<<s’adora>>.
<<Possum ego
naturae
non meminisse
tuae!>> Qui son Properzio el Ovídio.
Ramos não são mais
viçosos
onde os rebentos da
amêndoa
bebem seu vendor de
Março.
E naquele ano fui a Freiburg,
E Rennert havia dito:
<<Ninguém, não, ninguém
Sabe algo sobre
provençal, ou, se existe alguém,
É o velho Lévy.>>
E assim fui para
Freiburg,
E as férias estavam
começando,
Os estudantes saindo
para o verão,
Freiburg im Breisgau,
E tudo limpo, parecendo
limpo, depois da Itália.
[…]
EZRA POUND
(1885 – 1972) - Os Cantos (tradução e
introdução de José Lino Grunewald)
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