O seu desejo era que plantassem
um espinheiro num nesga de
terra frente ao mar e ao rio
e que ele florisse nem
que fosse um única vez.
Esse espinheiro protegê-lo-ia
mais do frio que um edredão.
A nesga de terra continua lá
e o mar e o rio e a manhã.
Só o espinheiro e o poeta
é que não.
JORGE SOUSA BRAGA (1957) – Porto de Abrigo
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