sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

DAS PENAS

Das penas
e suas algemas
se cria a barreira
da fronteira
fechada
fachada
de um futuro
obscuro
e o movimento, puro
estanque
se estanca
e não ultrapassa.

Movimento assim
com medo
sem tempo
no espaço
desliza
agoniza
e não chega
a nenhum lado.

Perde
a transformação
a transmutação
a possibilidade
de reconfiguração
numa aceleração
para
uma outra realidade.

[CARLOS SOUSA RAMOS _ a 17.07.2014]

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