A ti que não és raça dos cabeças negras
A ti ponho no chão da Egalmah
E ponho em ti o tirso do amável
E te dou nome Soldado de Anu
E te dou nome Pedra de Guilgamesh
Como o leão que na grande corrida mantém a cabeça imóvel
Sê barco do meu filho no mar perigoso
Na água a que não conhecemos o fundo
Na montanha do cedro a quem nunca ninguém viu a altura
Nos sete brilhos da Humbala, causa de todo o mal.
[EPOPEIA DE GUILGAMESH (C. SÉC. XXV A.C.]
(in Rosa do Mundo - 2001 Poemas para o Futuro - tradução de Mário Cesariny)
(in Poemário Assírio & Alvim 2013)
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