Acendo a luz. A luz vive de um
disfarce de uma antiguidade
atómica.
E cada brilho tem um vento atento
o sopro um evento especial a morte:
desmancha-se a luz toda
(o feto dela) de um só corte.
[LUIZA NETO JORGE (1939 - 1989)]
[Poesia (1963 - 1989)]
(organização e prefácio de Fernando Cabral Martins)
(in Poemário Assírio & Alvim 2014)
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