[…]
Quão
míseros teus ódios
Criados na falsidade,
Põe abaixo
tua vaidade,
Precoce em destruir, mesquinho em caridade,
Põe abaixo tua vaidade
Digo põe
abaixo.
Porém ter feito em vez de não fazer
isto não é
vaidade
Ter, com decoro, batido
Que um Blunt abrisse
Ter
captado no ar a tradição mais viva
ou de um belo olho velho a flama invicta
Isto não é vaidade.
Aqui a falha está em
não ter feito,
tudo na timidez que vacilou…
EZRA
POUND (1885 – 1972) – Os Cantos
(tradução e introdução de José Lino Grunewald)
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