terça-feira, 26 de junho de 2012

CANÇÃO DO POENTE

À distância contemplei o mar
   Pousando o queixo sobre a minha mão,
Quando o sol dá, no poente a findar,
   Um sentido místico de imensidão.
E uma estranha pena, um medo senti,
   Um certo desejo, qual súbito amar,
   De alguma coisa que não está aqui
   E que nunca eu poderei alcançar.
ALEXANDER SEARCH, Poseia
(edição e tradução de Luísa Freire)

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