Nem o branco fogo do
trigo
nem as agulhas cravadas
na pupila dos pássaros
te dirão a palavra.
Não interrogues não
perguntes
entre a razão e a
turbulência da neve
não há diferença.
Não colecciones
dejectos o teu destino és tu.
Despe-te
Não há outro caminho.
EUGÉNIO DE
ANDRADE (1923 – 2005)
In A Perspectiva da Morte 20 (-2) Poetas
Portugueses do Século XX
(selecção e
prefácio de Manuel de Freitas)
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