SAGRAÇÃO de Enki-Du por
sua mãe Ninsun:
A ti que não és raça
dos cabeças negras
A ti ponho no chão de
Egalmah
E ponho em ti o tirso
do amável
E te dou nome Soldado
de Anu
E te dou nome Pedra de
Guilgamesh
Como o leão que na grande
corrida mantém a cabeça imóvel
Sê barco do meu filho
no mar perigoso
Na água a que não
conhecemos o fundo
Na montanha do cedro a
quem nunca ninguém viu a altura
Nos sete brilhos de
Humbaba, causa de tido o mal.
EPOPEIA DE
GUILGAMESH (C. SÉC. XXV A.C.)
in Rosa do Mundo – 2001 Poemas para o Futuro
(tradução de Mário Cesariny)
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