maduro que pulsam no escuro,
e é esse o seu único sentido:
de que não há mais nada:
fogos catódicos, olhos
sem pálpebras,
permanentes,
que nos fixam como se
morrêssemos
pela sua beleza
desunida, autónoma,
inconclusiva,
imortal,
mortífera.
HERBERTO
HELDER (1930) – Ofício Cantante
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