A YURTA de uma família bárbara
(ano
após ano), sempre entre as
ervas.
Estendem no Verão tapetes de
feltro
Suspendem no Inverno mantas de
pele.
Compreendê-los é bem difícil!
Cavalos pastam cada manhã nas
colinas nuas.
Não os faremos sair destas
arenosas marcas –
Haverá motivo então para se
inclinarem diante das nossas
mansões.
DUNHUANG
(SÉCULOS V – X)
in Poemas Anónimos – Turcos, Mongóis, Chineses
e Incertos
(por Gil
Carvalho)
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