domingo, 13 de maio de 2012

A YURTA

A YURTA de uma família bárbara (ano
após ano), sempre entre as ervas.
Estendem no Verão tapetes de feltro
Suspendem no Inverno mantas de pele.
Compreendê-los é bem difícil!
Cavalos pastam cada manhã nas colinas nuas.
Não os faremos sair destas arenosas marcas –
Haverá motivo então para se inclinarem diante das nossas
                mansões.
DUNHUANG (SÉCULOS V – X)
in Poemas Anónimos – Turcos, Mongóis, Chineses e Incertos
(por Gil Carvalho)

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