Era
eu pequeno e que gestos que tempestades de oiro punha
nos vidros da janela
para me fazer herói na própria sombra que temia.
Uma agonia no meu corpo não me deixou ver a claridade
com
que os meus me
beijavam. Vivia muito perto do sol que os adolescentes
cobrem de beijos com a
alegria com que alargam a fronte.
E o meu corpo doente na manhã indiferente ressurgiu
nessa
luz que realiza a morte e a vida.
luz que realiza a morte e a vida.
FERNANDO ALVES
DOS SANTOS (1928 – 1992) – Diário
Flagrante
(edição de
Perfecto E. Cuadrado)
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