Solitário nas mais solitárias profundezas da terra,
Marinheiro? que no teu posto de vigias estás –
Ao largo do Cabo das Tormentas devaneias
Onde monstruosas ondas volteiam e rebentam;
Em ti pensamos quando aqui, nas margens,
Como ondas os prados se agitam.
Em ti pensamos, num círculo nos unimos;
Às ondas brancas do oceano bebemos,
E ao Meteoro vogando para
casa.
HERMAN MELVILLE (1819 – 1891) – Poemas
(selecção, tradução e introdução de Mário Avelar)
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